Carta

Tento muitas vezes ser mais compreensivo, nem sempre consigo …sabes tão bem quanto eu que reajo no momento. Sou impulsivo faz parte da minha natureza.

Falo sem pensar e magoo-te muitas vezes, eu sei…certas palavras magoam mais do que actos mas as palavras que me ouves dizer no calor do momento são da boca pra fora, o meu coração nunca diria nada que te magoasse.

Não sou perfeito nunca fui, nunca quis sê-lo. Tenho os meus defeitos como qualquer outro ser humano.

Sou inseguro não por falta de confiança em ti mas porque não confio em mim mesmo em certas alturas.

Penso que não exijo mais do que podes dar. Se o faço basta dizeres.

Tenho pensado muito em nós, muito mesmo. E ando triste porque quando olho para o nosso futuro às vezes não o vejo. Já não consigo viver um dia de cada vez…preciso de pelos menos sonhar , de ter certezas. Somos tão diferentes um do outro…será que vai resultar?

Tantas perguntas que nunca fiz talvez por ter medo das respostas.

Porque é que não pode ser como nos filmes e acabar com um “felizes para sempre”?

Parece complicado demais para dar uma resposta além de “porque não, a vida não é um filme” (como eu gostava que fosse).

Podia escrever tanta coisa no entanto penso que o que escrevi é suficiente para me perceberes.

E lembra-te sempre que…

Nem sempre é noite, mas as estrelas estão lá.

Muitas vezes não queima, contudo, o que sinto não deixa de ser fogo.