segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Digo-te Adeus!

As malas estão na porta
As chaves do carro estão na mão
De tudo, nada importa
Nem mesmo as fotos rasgadas no chão
O sorriso desvaneceu
Deu lugar a uma lágrima triste
Que pelo meu rosto correu
Quando viraste as costas e por isso não viste
A dor que o teu adeus deixou
A mágoa que hoje vive em mim
O amor que por ti sempre esperou
E nunca aceitou o fim
As marcas que ficaram de ti
E que o tempo não apagou
As recordações que não esqueci
Mas que de ti, o vento levou
Eu vivo outra vida
Depois de me ter perdido da tua
Tenho as cicatrizes, já não tenho a ferida
Mas a dor continua
E as cartas que um dia escreveste
Não passam de mentiras escritas,
As palavras que um dia disseste
Não são mais que mentiras ditas
E eu digo-te adeus…
A dor que o teu adeus deixou
Não faz mais parte de mim
O amor que por ti sempre esperou
Agora conheceu um fim
As marcas que ficaram de ti
O tempo já apagou
Ate as recordações eu esqueci
Tal como a ti, o vento levou.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tu, és o amor em mim

Tu és tudo aquilo que um dia quis para mim
O sonho dos meus sonhos
A única flor do meu jardim
Tu és tudo aquilo que eu podia querer
O amor dos amores
Minha amiga, amante, mulher
És para mim,
O sorriso ao acordar
O ultimo pensamento ao deitar
A razão da minha vida
És para mim,
A estrela que me guia
Minha noite, meu dia
Tu és o amor em mim.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Na loucura dos momentos

Na loucura dos momentos
No segredo das palavras
Confusão de sentimentos
Eu escondia, tu negavas
Aos poucos foste-te de mim
Eu nada fiz para evitar
Aceitei que era o fim
Que comigo não era o teu lugar
E deixei-me perder de ti
Calei o sentimento com a razão
Ver que tudo foi em vão,
E eu senti tanto frio….
Foi o vazio que deixaste no meu corpo
Gelou-me a alma, deixou-me louco
Posso mentir com tudo, que o coração não mente
Só não vês a dor, porque não sou transparente…
E o destino quis que eu
Não conseguisse deixar para trás
Que tenha amor, mas não seja o teu
Que ainda acorde a pedir que não vás.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Carta III

Primeiro menos um sorriso, menos uma palavra de aconchego, menos um gesto de carinho.
Depois, o fim dos momentos de amor, de paixão, das risadas inocentes que tu davas quando eu dizia algo fútil.
A seguir…bem, a seguir chegou o vazio. A sensação de que falta algo, que não se sabe bem o quê mas que nos corrói por dentro, fazendo-nos sentir perdidos num espaço que conhecíamos tão bem e agora nos parece infinitamente limitado.
Perde-se o Norte um pouco mais a cada dia que passa, como se fossemos pontos cardeais e eu fosse o Norte e tu o Sul, ou como se fossemos corpos celestes em que eu sou o sol e tu a lua, vemo-nos todos dias, quando nos encontramos acontecem momentos lindos, mas é impossível estarmos juntos.
Enquanto eu for o Sol e tu a Lua, este amor será impossível. Então, vem e transforma-te no meu Norte, o meu caminho a seguir.
Amo-te

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Para onde fores (vais-te lembrar de mim)

Desde que não és minha, talvez vivas outros sonhos
Podes viver uma nova vida desde então
Mas sou eu quem tu vês, quando fechas os olhos
A distância não me tirou do teu coração
Talvez sintas o meu sabor
Na boca de outro homem
E confundes com amor
As paixões que te consomem
Podes viver mil e um amores
Em cada um vais ver chegar o fim
Eu sei que vás para onde fores
Não vais esquecer um amor assim
Podes viver mil anos ou mais
Podes andar pelo mundo sozinha
Não sei para onde vais
Mas não vais esquecer que foste minha.