sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Por não saber as palavras certas

Por não saber as palavras certas, talvez disse as erradas e ao querer que tudo fosse perfeito exigi demais de ti.

Posso ter falado quando devia estar calado, talvez tenha usado a cabeça nos momentos em que devia usar o coração. Provavelmente, até senti quando menos devia sentir. Mas tudo tem uma explicação e isto não é excepção. Foste o meu primeiro grande amor (e o nosso primeiro amor nunca se esquece nem eu quero esquecer porque tudo que houve e aconteceu entre nós foi lindo), como tal, um mundo novo para mim, uma descoberta como eu também fui para ti.

Errei, erraste, erramos os dois, ao contrário do que eu pensava nenhum de nós é perfeito.

Dói ter acabado desta forma, ( e eu que pensava que era para sempre), nem amigos podemos ser. São para ti estas palavras, para a primeira mulher que me fez saber o que é sentir e viver um grande amor. Posso vir a ter muitas mulheres mas para mim serás sempre a primeira e terás sempre um cantinho especial no meu coração.

Quem sabe desta vez, estas são as palavras certas, se não forem…pelos menos são o que sinto…

Amo-te.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Quando a noite cai

Quando a noite cai…
Apagam-se as luzes
Reina o silêncio
Quando a noite cai…
Ergue-se um turbilhão de lembranças
Alimentam-se infundadas esperanças
Que se perdem com o nascer do sol
Quando a noite cai…
Posso sonhar contigo
Mesmo que só em sonhos possa ter-te comigo…
E perco-te de manhã quando a lua se despede de mim
Quando a noite cai…
Regresso a tempos que não voltam
Sentimentos esquecidos e musicas que já não tocam
Quando a noite cai...
Perco-me em ilusões
Ao reviver sensações
Mas só assim pode ser …
Porque tudo é mais difícil quando a noite cai.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Carta II

Tenho saudades tuas…da menina-mulher por quem me apaixonei. No fundo saudades de um passado que não é assim tão distante como parece. Só que o presente não é propriamente o que sonhei para nós e o futuro é um mar de incertezas.

Como já disse, mesmo que não fosse verdade, gostava de te ouvir dizer que fazes planos para nós os dois. Que os meus sonhos são os teus…porque fazes parte dos meus planos…talvez até sejas a base do meu projecto de vida. Por quanto tempo mais iremos continuar juntos? Por mais uns meses porque depois cada um tem de seguir o seu caminho?

Posso ser jovem…adolescente se assim quiseres. Mas em mim o que mais tenho de homem é o sentimento que me liga a ti. Não és apenas a namorada do liceu…nunca te vi com tal. Dizem que eu exagero, que o amor e os namoros na nossa idade são descartáveis .

Mas como é que posso ver como descartável a mulher que amo?

Por ter 17 anos não posso amar-te com um amor tão ou mais verdadeiro do que um “adulto”?

Preciso de acreditar em nós…

Porque quando te digo “Amo-te” pressuponho que seja para sempre…

domingo, 6 de janeiro de 2008

Fujo de nós

Hoje passei por ti

Fingi não te ver

É tão óbvio que menti

Quando disse que de ti não queria mais saber

Como sempre estavas linda

Como sempre prendeste meu olhar

Não me esqueci desse sorriso

Não apaguei de mim teu jeito de amar

Fujo de ti

Pra não ter de revelar

Que não esqueci

Quando já tens outro em meu lugar

Fujo de mim

Pra não ter de entender

Que amor como teu não voltarei a ter…

Senti teu perfume

Nem reparaste que estava ali tão perto

Por mais que eu mude

Pra ti serei um livro aberto

Fujo de ti

Pra não ter de revelar

Que não esqueci

Quando já tens outro em meu lugar

Fujo de mim

Pra não ter de entender

Que amor como o teu não voltarei a ter

Que amor como o teu não voltarei a ter...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Quando fechares a porta

Acabou-se o tempo para nós

Não há o mesmo brilho nos olhos…

Sinto-te a tremer a voz

Enquanto destróis os meus sonhos.

Sinto frio e tenho medo

Amor eu juro morro sem ti

Um dia verás não fui só eu que perdi

E quando fechares a porta faz como previsto

Esquece o que fomos e até que eu existo

Não ligues para saber como estou

Quando não me olhares da janela chegamos ao fim

Não voltes a lembrar-nos nem a pensar em mim

Pois desta vez o amor não ganhou.

Um adeus sem ser falado

O forte bater do portão

E tu já destruíste

O que era o meu coração

Caminho com passos forçados

Tenho o meu peito feito em escombros

O teu adeus é peso demais

Para eu levar nos meus ombros…

Agora que fechaste a porta faz como previsto

Esquece o que fomos e até que eu existo

Não ligues nem para saber como estou

Não há ninguém na janela chegamos ao fim

Não voltes a lembrar-nos nem a pensar em mim

Pois desta vez o amor não ganhou.